sexta-feira, 29 de julho de 2011

PAUTA AGOSTO 2011






PALESTRANTES NO CEAG
AGOSTO DE 2011
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SEGUNDA 01/08
PALESTRANTE: 
SILVANA SANTOS
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: Mozart
QUARTA 03/08
PALESTRANTE: 
ROGÉRIO COELHO
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: MARINA

DOMINGO 07/08
PALESTRANTE: 
ÉRICA DE PAULA
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: CARLA FREITAS

SEGUNDA 08/08
PALESTRANTE: 
JOÃO EDUARDO
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: JULIANA

QUARTA 10/08
PALESTRANTE: 
APARECIDA ALVIM
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: RITA CRUZ
DOMINGO 14/08
PALESTRANTE: 
LUZIA SÍLVIA
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: GERALDO

SEGUNDA 15/08
PALESTRANTE: 
ADRIANA PAULA
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: JACKELINY RANGEL

QUARTA 17/08
PALESTRANTE: 
JOÃO EDUARDO
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: LÉLIA FREITAS

DOMINGO 21/08
PALESTRANTE: 
HELOÍSA CORDEIRO
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: PAULO
SEGUNDA 22/08
PALESTRANTE: 
MAIRA CARMEM
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: MARINA
QUARTA 24/08
PALESTRANTE: 
MÁRCIA SILVA
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: JULIANA
DOMINGO DIA
28/08
PALESTRANTE: 
OLINDA TORRES
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: HELOISA CORDEIRO
SEGUNDA 29/08
PALESTRANTE: 
PAULO JUNIOR
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: ADEMIR
QUARTA 31/08
PALESTRANTE: 
RITA CRUZ
TEMA: LIVRE
DIRIGENTE: THEREZINHA

CEAG TEM NOVA DIRETORIA

Nesta segunda-feira, dia 25 de julho foi eleita e empossada a nova diretoria do CEAG para o biênio 2011-2012. Apenas uma chapa foi apresentada, e foi aprovado por todos os sócios que compareceram à votação, um totl de 43. Em seguida à apuração, a diretoria eleita foi imediatamente empossada e ficou assim constituida:

Presidente: Issis Cavalier Cabral; 
Vice-presidente:  Helena das Graças Carvalho;
primeira Secretária: Marina Múglia Portes; 
segundaª Secretária, Luzia Sílvia R. Gonçalvez; 
primeira tesoureira,  Cláudia L. Paula Avelar; 
segunda tesoureira, Jackeliny Rangel;
bibliotecária, Elcineia Ferreira Rodrigues.
CONSELHO FISCAL: Nilton Gabriel da Fonseca, Paulo Vicente Vieira Junior, Lélia Freitas da Mata. 
Suplentes: Rita de Cássia Cruz, Maria de Fátima Moreira, Adriana Lamêgo Ferrari Ornelas. 

A seguir fotos do evento pela companheiroa Gabriela Marquito: 




Issis Cavalier, a presidente eleita votando.

Apuração dos votos.

Que a nova diretoria seja feliz na direção do CEAG.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A TERAPIA DO PERDÃO


A TERAPIA DO PERDÃO




Muitas enfermidades orgânicas e transtornos psicológicos
procedem dos sentimentos atribulados



Rogério Coelho



“(...) o perdão é medicamento valioso para curar as feridas da

alma e instalar áreas de bem-estar na mente e na emoção”.

Joanna de Ângelis (1)



A resposta (2) de Jesus a Simão Pedro acerca de quantas vezes devemos perdoar a quem nos ofendeu, estabelece que o perdão deve ser ministrado de forma incondicional e continuada.

“Psicoterapeuta por excelência” - diz Joanna de Ângelis (1) - “quando Ele lecionou o perdão indistinto, incondicional, constante, ensejou um dos mais formosos comportamentos responsáveis pela saúde e pela harmonia pessoal”.

“O ódio” – continua a Mentora Amiga (1) – tanto como o ressentimento, o medo, o ciúme e o remorso, afetam poderosamente o organismo, embora a sua procedência emocional.

As altas cargas vibratórias danosas que são atiradas pela mente no sistema nervoso central, irão afetar o aparelho circulatório com resultados negativos para o respiratório, ao tempo em que as glândulas endócrinas serão prejudicadas pelas energias captadas, encaminhando-as ao sistema imunológico que se desestrutura.

Grande número de enfermidades orgânicas e transtornos psicológicos procedem dos sentimentos atribulados.

(...) É imperioso, e mesmo urgente, o impositivo do perdão incondicional, de modo que a paz se estabeleça por definitivo na consciência humana.

Enquanto vicejam os sentimentos de desforço, de animosidade, de rebeldia em relação a pessoas ou acontecimentos perturbadores, também permanecem os distúrbios da emoção que afetam a saúde fisiológica e o comportamento”.

Sem a suave e regeneradora presença do perdão, as feridas d`alma permanecerão abertas, necrosadas, focos de infecção psicológica, impossibilitando todo e qualquer movimento de ascensão evolutiva.

Não foi sem motivo que na oração dominical Jesus estipulou a reciprocidade entre o perdão que oferecemos e o que alcançamos.

Todos nós, sem exceção, somos devedores da Lei, fraudadores contumazes dos dispositivos divinos que disciplinam a vida no orbe terrestre, portanto temos obrigação de nunca ‘atirar a primeira pedra’ e de jamais apontar dedo acusador.

A Doutrina Espírita, clareando os ensinos de Jesus, expõe que “fora da caridade não há salvação”. Assim, não podemos olvidar que o perdão não deixa de ser uma caridade moral. Com ele assinamos a nossa carta de alforria da prisão das excruciantes dores regenerativas.

Exora ainda a nobre Mentora Joanna de Ângelis (1):

“(...) Perdoa todos quantos te ofendem, sem manter qualquer tipo de ressentimento em relação ao mal que pensaram fazer-te.

Se considerares a agressão que te foi dirigida como uma experiência de que necessitavas para evoluir permanecerás invulnerável às suas sórdidas consequências. Todavia se te permitires intoxicar pelas vibrações que dela decorrem ficarás vinculado àquele que prefere afligir-te ante a impossibilidade que sente de amar-te.

Perdoa sempre porque os maus e infelizes quando detestam e malsinam o seu próximo não sabem o que estão fazendo. Volverão hoje ou mais tarde pelos caminhos ora percorridos recolhendo os cardos da sua loucu¬ra e perversidade que se lhes cravarão nas carnes da alma convidando-os ao ressarcimento... O odiento perdeu o endereço da vida e desgarrou-se da esperança jornadeando sem rumo e em desolação”.

Sigamos a poética sugestão de Auta de Souza, quando inspiradamente diz:

“Seja o perdão o apoio a que te arrimes

E desabrocharás em dons sublimes

Como a terra insultada ri-se em flores”.

(1)- FRANCO, Divaldo. Libertação pelo amor. 3.ed.Salvador: LEAL, 2005, cap. 9.

(2)- Mateus, 18:22.




domingo, 17 de julho de 2011

HÁ CRIANÇAS NA ESPIRITUALIDADE?







Há Crianças na Espiritualidade?

João Eduardo Ornelas

Há crianças no mundo espiritual? Várias obras psicografadas trazem relatos de crianças no mundo espiritual. Nas reuniões mediúnicas médiuns relatam terem visto ou sentido presença de crianças. São comuns descrição de cenas com crianças brincando, rindo e cantando.

Vejamos o que diz o Livro dos Espíritos, na questão 381 Kardec pergunta aos espíritos: Pergunta: Por morte da criança, readquire o Espírito, imediatamente, o seu precedente vigor?  Resposta: "Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu invólucro corporal. Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista entre ele e o corpo."

Vemos portanto que, o espírito que animou o corpo de uma criança, ao desencarnar readquire sua forma anterior se apoderando de sua bagagem moral e intelectual conquistada nas precedentes encarnações. Ele não permanece como criança no mundo espiritual.

Mas é de nosso conhecimento que todo espírito que desencarna, não somente a criança, leva um tempo mais ou menos longo, dependendo de seu adiantamento moral, para se desligar do corpo físico e da ultima personalidade vivida na carne. O que se denomina perturbação ou crise da morte existe para todos podendo ser para alguns de duração curta (algumas horas ou até minutos), ou demorado para outros (semanas, anos, décadas...).

Por dedução lógica entendemos que há crianças que desencarnam e recobram quase que imediatamente sua condição espiritual plena devido ao seu adiantamento moral, a maioria tendo em vista a resposta recebida por Kardec na questão supracitada. São aquelas crianças que aqui na terra por vezes demonstram grande maturidade, discernimento, equilíbrio e sabedoria apesar da tenra idade. Temos vários relatos de fatos semelhantes no dia a dia e também nos livros espíritas. Na obra da codificação “O Céu e o Inferno” o espírito do menino Marcel, no primeiro caso do cap 8 da segunda parte ilustra bem o que queremos dizer.  Por outro lado há crianças cujos espíritos ainda estão pouco evoluídos que se prendem por um tempo mais longo a suas personalidades infantis, se acreditando ainda crianças, mantendo a aparência e a conduta infantis. Essas precisam ser amparadas, orientadas e conduzidas no plano espiritual. Daí talvez o relato de algumas obras mediúnicas que narram a existência de instituições ou organizações destinadas a cuidar desses espíritos, não crianças, mas ainda fixados na forma infantil.

O espírito André Luiz, no livro “Entre a Terra e o Céu” segundo nos conta visitou uma dessas instituições denominada “Lar da Bênção” onde havia várias crianças. No momento da visita algumas delas recebiam a visita das mães ainda encarnadas cujos espíritos se encontravam emancipados pelo sono físico. Segundo foi informado a André, as crianças permaneciam ali recebendo cuidados e instrução até recobrarem sua condição de adultos assumindo a consciência de seu patrimônio espiritual, ou reencarnarem sem ainda terem adquirido essa condição para na carne continuarem sua trajetória. A segunda opção, o reencarne rápido,  seria o destino da maioria dos espíritos internados no Lar da Bênção.

É também de André Luiz a consoladora informação de que ele não encontrou crianças nas regiões de sofrimento no mundo espiritual que visitou, locais esses que ele denomina “regiões umbralinas”. Os espíritos que desencarnam nessas condições são logo encaminhados ao auxílio. A  misericórdia  divina não permitiria criançinhas assustadas chorando perdidas, vagando em regiões de sofrimento no mundo espiritual.

Via de regra, não há crianças no mundo espiritual, é o que informa a codificação espírita.  Há espíritos que se apresentam como crianças porque estão fixados em sua última encarnação. Há outros que  se libertaram do condicionamento infantil, mas se apresentam nas reuniões mediúnicas ou em sonhos com a aparência da última encarnação para se darem a reconhecer. Quantos às cenas relatadas pelos médiuns de crianças brincando em parques e cantando felizes podem ser a visão de uma instituição espiritual de auxilio a entidades ainda fixadas na forma infantil, ou podem ser cenas plasmadas pelo pelos espíritos a fim de criar um quadro ameno e agradável, uma ferramenta didática necessária ao trabalho em questão.

Porque tão freqüentemente a vida se interrompe na infância? Foi o que Kardec perguntou na questão 199. Resposta: "A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais."

A respeito do envolvimento dos pais no processo, o espírito André Luiz comenta: "Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a antiga apresentação que lhes era costumeira."

Aos pais que viram seus filhos partirem em tenra idade, para conforto e esclarecimento temos a dizer que:
a)    Caso seu filho tenha demonstrado em seu curto período de vida no corpo físico grande equilíbrio, sensatez, inteligência e bondade, (fato freqüente) certamente trata-se de um espírito evoluído que, uma vez desencarnado recobrou sua bagagem anterior e está, de lá olhando pela família da qual está separado somente fisicamente.
b)    Caso tenha sido uma criança normal, sem algum sinal aparente de evolução adiantada (o que não quer dizer que não a possua), seu filho não está sofrendo. Está no mundo espiritual recebendo amor, orientação e carinho a fim de recobrar sua memória espiritual e/ou reencarnar a fim de continuar sua trajetória.
c)    Em ambos os casos pode-se obter contato, ter encontros e se matar a saudade por meios do pensamento, das preces e nos momentos de emancipação da alma pelo sono físico.
d)    Também em ambos os casos é uma oportunidade de crescimento para os pais, por hora ainda incompreendido, mas que com certeza absoluta coaduna totalmente com a justiça divina na qual devemos confiar.

a seguir um texto extraído da revista espírita.

Questões e Problemas - Crianças, Guias Espirituais dos Pais

Revista Espírita, agosto de 1866


Tendo perdido um filho de sete anos, e tendo-se tornado médium, a mãe teve a mesma criança como guia. Um dia lhe fez a seguinte pergunta:
Caro bem amado filho, um dos meus amigos espírita não compreende e não admite possas ser o guia espiritual de tua mãe, desde que ela existia antes de ti e, indubitavelmente, deve ter tido um guia, nem que fosse durante o tempo que te tivemos ao nosso lado. Podes dar-nos algumas explicações?
Resposta do Espírito da criança: - Como quereis aprofundar tudo quanto vos parece incompreensível? Aquele que vos parece mesmo o mais adiantado no Espiritismo está apenas nos primeiros elementos da doutrina e não sabe mais do que este ou aquele que vos parece ao par de tudo e capaz de vos dar explicações. - Eu existi muito tempo antes de minha mãe, e ocupei, em outra existência, uma posição eminente por meus conhecimentos intelectuais.
Mas um imenso orgulho se havia apoderado de meu Espírito, e durante várias existências consecutivas fui submetido à mesma provação, sem poder triunfar, até chegar à existência em que estava junto de vós. Mas como já era adiantado e minha partida devia servir ao vosso adiantamento, a vós tão atrasados na vida espírita, Deus me chamou antes do fim de minha carreira, considerando minha missão junto a vós mais aproveitável como Espírito do que como encarnado.
Durante minha última estada na terra, minha mãe teve o seu anjo da guarda junto a ela, mas temporariamente, porque Deus sabia que era eu que devia ser o seu guia espiritual e que eu a traria mais eficazmente na via de que ela estava tão afastada. Esse guia, que ela tinha então, foi chamado a uma outra missão, quando vim tomar seu lugar junto a ela.
Perguntai aos que sabeis mais adiantados do que vós, se esta explicação é lógica e boa. Porque por ser que seja minha opinião pessoal e, mesmo a emitindo, não sei bem se me engano. Enfim, isto vos será explicado, se perguntardes. Muitas coisas ainda vos são ocultas e vos parecerão claras mais tarde. Não queirais aprofundar muito porque, então, dessa constante preocupação nasce a confusão de vossas idéias. Tende paciência; e, assim como um espelho embaciado por um sopro ligeiro, se clarifica pouco a pouco, vosso espírito tranqüilo e calmo atingirá esse grau de compreensão necessário ao vosso adiantamento.
Coragem, pois, bons pais; marchai com confiança, e um, dia bendirei a hora da provação terrível que vos trouxe à via da felicidade eterna, e sem a qual teríeis muitas existências infelizes a percorrer ainda.

OBSERVAÇÃO: Essa criança era de uma precocidade intelectual rara para a sua idade. Mesmo em estado de saúde, parecia pressentir seu fim próximo. Alegrava-se nos cemitérios e sem jamais ter ouvido falar em Espiritismo, em que os pais não acreditavam, muitas vezes perguntava se, quando se está morto, não se podia voltar para os que se tinha amado; aspirava a morte como uma felicidade e diria que quando morresse sua mãe não deveria afligir-se, porque voltaria para junto dela. Com efeito, foi a morte de três filhos em alguns dias que levou os pais a buscar uma consolação no Espiritismo. Essa consolação a encontraram largamente e sua fé foi recompensada pela possibilidade de conversar a cada instante com os filhos, pois em muito pouco tempo a mãe se tornou excelente médium, tendo até o filho como guia, Espírito que se revela por uma grande superioridade.

Allan Kardec
Fontes consultadas:
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos
Allan Kardec -  O Céu e o Inferno
José Marcelo Gonçalvez Coelho – artigo “Crianças no Além” publicado no Portal do Espírito
André Luiz/FCX – Entre a Terra e o Céu
Allan Kardec – Revista Espírita – agosto 1866 – PDF da FEB