quinta-feira, 12 de maio de 2011

HOMENAGEM ÀS MÃES

No dia 06 de maio foi feita uma homenagem às mães no CEAG pela passagem de seu dia.

Palestra feita por Maria Carmem falando da emoção de ser mãe.

Teatro apresentado pelas crianças da evangelização

Teatro, peça adaptada da parábola do filho pródigo.

As homenageadas

Confratenização na cozinha do CEAG
Vejam todas as fotografias do evento no Orkut ou no link abaixo:
https://profiles.google.com/ceag1948/photos/5605833117428760673

domingo, 8 de maio de 2011

A FAMILIA NO MUNDO DE TRANSIÇÃO


João Eduardo Ornelas

O título desse artigo me foi recentemente proposto como tema para uma palestra. Para falar sobre o papel da família no mundo de transição precisamos antes de tudo nos situar a fim de não sermos influenciados pela gama de informações sensacionalistas, exotéricas, apocalípticas que inundam as publicações que enfocam esse tema bastante sedutor atualmente: transição planetária. 

Nós espíritas, temos o dever de nos pautarmos pela Doutrina dos Espíritos, ou seja, no Pentateuco kardeciano onde se encontra as bases, os fundamentos e a essência da doutrina. É um grande erro aceitar como sendo espíritas, informações que se contrapõem à doutrina, algumas vezes até trazidas por espíritas renomados, bem intencionados e de moral reconhecidamente ilibada, contudo por serem humanos não são perfeitos e às vezes se deixam levar pela onda novidadeira. Fica evidente que a boa parte dessas publicações tem por objetivo maior vender e gerar lucros explorando a curiosidade e o gosto por informações bombásticas e fenomênicas de muitos, para não dizer da maioria.
A doutrina espírita fala sim, com clareza e equilíbrio que lhe são peculiar, sobre a transição planetária. Tudo no universo evolui e os mundos também. O nosso planeta já foi um mundo primitivo que evoluiu e atingiu o estágio em que se encontra atualmente, mundo de provas e expiações. O próximo estágio a ser atingido pela terra é o de mundo de regeneração.

Kardec informa já na  época em que o espiritismo surgiu, que a transição  estava ocorrendo, e que ela se dá de forma gradativa, sem estardalhaço, sem pirotecnia, pouco a pouco. Processa-se via substituição dos espíritos atrasados que habitam a terra que desencarnando  são substituídos por outros mais evoluídos. Ao apresentar a Geração Nova no livro A Gênese, o codificador coloca que no lugar de um espírito endurecido e persistente no mal que não mais teria condições ou merecimento de reencarnar na terra, viria um espírito evoluído e propenso ao bem. Os primeiros seriam enviados  para mundo inferiores a fim de conquistarem lá, auxiliando o progresso, as virtudes morais que lhe faltam. Diz ainda que as duas gerações se confundem, uma partindo e outra chegando. Ambas convivem no mesmo ambiente.

Vemos, portanto, que pela doutrina espírita não há uma data estipulada para a consumação da tão apregoada transição. Ela se avizinha, já dizia Kardec. E continua se avizinhando, muito mais agora passados 154 anos. Caso houvesse uma data precisa, será que os espíritos da codificação não a saberiam? Santo Agostinho, Sócrates, São Luiz, Erasto e tantos outros sem esquecer o próprio Espírito Verdade, desconheciam tal data? Caso exista essa data, porque não disseram a Kardec? E se disseram, porque Kardec não a publicou?

Citando mais uma vez A Gênese, lá Kardec nos diz que espíritos verdadeiramente ponderados não predizem datas para os fatos futuros, apenas previne aos homens sobre os rumos que os acontecimentos tomarão, quando essa informação é útil para a coletividade. Foram o que os espíritos “ponderados” da codificação fizeram: Mostraram o rumo, a destinação do planeta terra para que tivéssemos fé no futuro do nosso globo e não nos desesperássemos diante dos cataclismo que surgem a cada dia, mas não marcaram data para a consumação da transição. Caso uma data específica realmente exista, qual a relevância de sabê-la?  Como comprovar a veracidade da informação? Qual o proveito na sua divulgação? Penso que ao contrário, pode trazer confusões e desviar as mentes do foco principal do espírita e do cristão de modo geral, que é buscar sempre sua evolução moral e reforma íntima. Quantos seminários, quantas publicações, quantos programas de TV e rádio enfocando a transição recheados de informações sensacionalistas e impossíveis de se comprovar? Quanta perda te tempo!

Desse movimento todo derivam temas como: crianças índigo, astro intruso, nibirú, espíritos evoluídos se reencarnando por fertilização in vitro, data marcada para que os espíritos atrasados deixem de reencarnar na terra, etc. Temas, termos e princípios de seitas esotéricas e filosofias várias são absorvidos por pessoas ligadas ao movimento espírita e apresentadas com entusiasmo sem qualquer verificação ou questionamento. Deixemos claro que não é nenhuma critica a outras filosofias, mas quanto ao fato de misturá-las com o espiritismo.  As bases doutrinárias são deixadas de lado, o que  é no mínimo uma temeridade e um desrespeito com a grande obra dos espíritos superiores contida na codificação.

Diante do exposto qual o papel da família no mundo de transição? O mesmo papel colocado pela doutrina espírita nas obras da codificação como no capítulo IV da terceira parte de O Livro dos Espíritos “A Lei de reprodução”,  no CAP XXII de O  Evangelho segundo o Espiritismo “Não Separeis o que Deus Juntou”, e nos ensinamentos morais contidos em  obras de autores como Emmanuel, André Luiz e outras de reconhecida idoneidade no meio espírita versando temas sobre família, filhos, parentela carnal e espiritual, casamento, namoro,  divórcio, etc.

Embora a modernidade tenha proporcionado modelos novos de família, tais como famílias unicelulares, uniões homoafetivas dentre outros, o espírita convícto tem consciência de suas responsabilidades e das implicações de vidas passadas e para vidas futuras que decorrem da união conjugal. A família, seja qual for sua configuração deve continuar sendo o cenário ideal para o crescimento moral, reconciliação, prática do amor, tolerância e caridade. E a melhor forma de auxiliarmos para a concretização da transição, é proporcionando a nossas crianças o ambiente ideal para que desenvolvam seu potencial espiritual e tenham êxito em suas missões reencarnatórias, o que via de regra deve ser feito num ambiente familiar saudável e equilibrado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

SARAU CEAG 63 ANOS - L. FERNANDO E FELIPE CANTAM "PEDRO"



A LÓGICA DA REENCARNAÇÃO

Mais uma palestra do mes de março, comemorativo dos 63 anos de fundação do CEAG foi postada no youtube. A Logica da Reencarnação, proferida no dia 23 de março de 2011.



FESTA DA PÁSCOA NA CRECHE ALFREDO COUTO

A comemoração da Páscoa na Creche Alfredo Couto foi muito bonita e alegre, contando com a participação das meninas que prestam trabalho voluntário na instituição. Confiram as imagens:






 A diretoria da Creche agradece o empenho e carinho de todos os funcionários e das trabalhadoras voluntárias.