quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COJEM 2013 está com inscrições abertas

Confraternização dos jovens espíritas acontecerá entre os dias 29 a 31 de março, no Premem


Estão abertas as inscrições para a 20ª edição da Confraternização dos Jovens Espíritas de Muriaé e Região (COJEM). O evento acontecerá entre os dias 29 a 31 de março, na Escola Padre Maximino Benassati (Premem). A organização da COJEM espera a presença de aproximadamente 200 pessoas, vindas de cidades da região e até de outros estados. (Foto: Facebook COJEM - Edição 2012)

“Fim dos Tempos” será o tema abordado este ano, através de palestras, seminários, mesa de debates com participação dos oradores e demais atividades. “Achamos melhor aprofundar um pouco mais falando sobre o fim dos tempos, de acordo com a doutrina espírita. É um tema pertinente à situação atual do planeta”, ressaltou um dos organizadores doutrinários, Robério Torres. Segundo ele, o encontro é para todas as idades. “Não tem uma idade específica, apesar do nome do evento dizer que é uma confraternização dos jovens espíritas, porque pessoas de todas as idades podem participar”, concluiu.

Para falar sobre o assunto, foram convidados os oradores Sidnei, de Juiz de Fora, que abordará “Relação evolutiva entre mundos e Espíritos”; e Leandro Pereira, de Itaperuna, que vai falar sobre “Muitos os chamados, poucos os escolhidos”. Já Jairo Avelar, de Belo Horizonte, ministrará um seminário sobre transição planetária.

Realizada na época da considerada Semana Santa, o evento, segundo Robério, além de integrar os participantes e conhecer pessoas de outras cidades e estados, é uma oportunidade de se contar com pessoas estudiosas da Doutrina Espírita, que auxiliam na compreensão do Espiritismo e da vida.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 8 de março em todas as casas espíritas de Muriaé. Quem se inscrever até o dia 18 de fevereiro, ganha desconto.

Por Gabriela Marquito/ Jornal A NOTÍCIA

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ANIVERSÁRIO

Em março o CEAG completa 65 anos de fundação. Em breve a programação comemorativa será divulgada.

A FELICIDADE NAS AFLIÇÕES


Aloísio Silva


O sermão do monte é um dos mais belos escritos da humanidade. Proferido por Jesus foi registrado pelos evangelistas.  Jesus afirmou “Bem aventurados os aflitos, porque serão consolados”. Se fizermos uma leitura rápida sem análise parece um contra censo, pois a expressão “bem aventurado” quer dizer “felizes”. Como a aflição pode ser sinônimo de felicidade? Jesus nos convida a fazer uma análise mais profunda do termo felicidade. Felicidade é essência não é um estado. Somos felizes porque Deus nosso Pai é a Suprema Felicidade.  Se o pai é a felicidade em essência, seus filhos são herdeiros desta essência. É muito comum confundirmos felicidade com alegria. Podemos estar alegres em um momento e estar tristes em outro. Por exemplo, ninguém ficará alegre com a morte de um ente querido, com o próprio desemprego, com um problema de saúde. Se alguém nos perguntar como “estamos” responderemos: “estou triste”. Mas se perguntar no mesmo momento você é feliz? Podemos responder: “sim, sou feliz. Estou triste, mas sou feliz”. Sou grato a Deus pelo trabalho que tenho ou tinha, pela saúde, família, paz de espírito, por amar, por ser amado, enfim sou feliz. Ninguém pode permanecer alegre o tempo todo, pois precisamos da tristeza para viajar para dentro de nós mesmos, analisando nossas atitudes para com o outro e para conosco mesmo, nossas escolhas diante da vida, por isso ficamos tristes vez-por-outra.  Os grandes seres humanos da humanidade tiveram momentos de tristeza, Madre Tereza, Gandhi, Irmã Dulce, Chico Xavier, o próprio Jesus isolava-se para pensar melhor.  Portanto não devemos confundir Felicidade com tristeza. Bem aventurados os aflitos, porque serão consolados, analisando o que levou aquela aflição o ser humano amadurecerá e será alguém melhor, ou seja, será realmente bem aventurado.


No dia 31 de março de 2013, domingo, às 19 horas Aloísio Silva estará no CEAG fazendo o lançamento de seu livro "Por Entre as Dores" com perguntas e respostas. A programação fará parte da comemoração dos 65 anos de fundação da casa. Contamos com a presença de todos.

sábado, 26 de janeiro de 2013

SINCRETISMOS

SINCRETISMOS

O Espírita-Cristão não pode tergiversar em matéria de fidelidade doutrinária

Rogério Coelho

"A  força  do  Espiritismo  reside   na   Universalidade   do   Ensino   dos

Espíritos, na sua filosofia, no apelo que dirige à razão e ao bom-senso."

-          Allan Kardec

 

Afirma o egrégio Codificador[1] do Espiritismo que uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: A concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.

O Espírita-Cristão, não pode tergiversar em matéria de fidelidade doutrinária.   Para ele, a Doutrina dos Espíritos é um rio de águas cristalinas cujas fontes de origem são Jesus os Espíritos Superiores e Kardec e, portanto, devem permanecer sempre cuidadas e limpas.

O Espírita é chamado a navegar por essas águas lustrais, podendo banhar-se nelas à vontade, desde que não venha a causar nenhuma espécie de poluição.   Esse "rio"
não pode receber afluentes, uma vez que perderia suas características de pureza primitiva.

Lamentavelmente, muitos que se dizem Espíritas, lançam toda sorte de detritos nesse rio, supostamente para  "melhorar" a mensagem imorredoura e imarcescível que o Mestre Lionês nos legou.   Isso não passa de um grande absurdo!  Tal ocorrência é gerada pela força dos atavismos constituídos pelos hábitos e pendores muito arraigados, para não falar em quão tenazes são os laços da matéria a obscurecer a visão do Infinito.

Num "flash-back"  da História da Humanidade, verificamos uma acentuada tendência ao sincretismo.   Muitas vezes as mesclagens originavam-se por força das circunstâncias, outras vezes por conveniências para se manter o "status-quo" vigente.   Assim é que, por exemplo, a Umbanda constitui-se da mistura do culto católico com os cultos originários da África trazidos pelos negros que, uma vez proibidos de cultuarem seus orixás e entidades, revestiram-nas com os nomes dos santos católicos.

Na etiologia da raça brasileira, notamos, em essência, a miscigenação do branco com o negro e o índio, além de uma boa porcentagem de sangue judeu.

É fácil compreender, então, que as criaturas já trazem uma tendência inata para "misturar" as coisas, quer por força dos valores históricos, caldos culturais, quer por conveniências ou idiossincrasias.   Decorre daí o fato de que, quando uma pessoa nessas condições chega à Doutrina Espírita, ainda não se desvencilhou dos usos e dos costumes anteriores, e a tendência para "conciliar" o velho com o novo é inevitável.    Não é sem motivo que o próprio Cristo recomendou[2] que "não devemos guardar vinho novo em odres velhos e tampouco remendar vestido de pano velho com pano novo.

Ninguém pode construir uma casa nova sobre as ruínas de uma casa antiga.   Primeiro é necessário derrubar a "casa velha", limpar o terreno, assentar a fundação e só então começar a construir a "casa nova".

Nossa atitude frente à Doutrina dos Espíritos não pode ser filha da precipitação e da intemperança, mas sim da reflexão e da ponderação bem sedimentadas no raciocínio.   

Na defesa dos postulados Espíritas há que se ter circunspecção e recolhimento, e também não se pode excluir a meditação, a vigilância e a oração...

Os Espíritas temos que fazer uma exceção histórica nunca dantes conseguida, isto é, deixar para os pósteros a mesma Doutrina que Kardec nos legou:  Pura, cristalina, sem nódoas, jaças ou mesclas espúrias, livre de quaisquer sincretismos.

Infelizmente surgem obras apócrifas e letras de músicas antidoutrinárias de pseudoespíritas infiltrando-se na Seara de Jesus...  Sem embargo, desde que tenhamos uma boa base doutrinária, fácil será separar o joio do trigo e coibir as enxertias deletérias.

Há que se ter em vista a assertiva sempre atual do Espírito de Verdade: "Espíritas, instruí-vos" e, consequentemente, com o estudo metódico e sistematizado da Codificação e das obras sérias que lhe são subsidiárias como as de André Luiz, Emmanuel, Joanna de Ângelis, Amélia Rodrigues, Manoel Philomeno de Miranda, Léon Denis e outros, teremos subsídios suficientes para bem aproveitarmos a atual reencarnação ao mesmo tempo em que livraremos a Doutrina Espírita de excrescências indevidas.

"Experimentai se os Espíritos são de Deus." [3]

Quando "o Discípulo Amado" cunhou essa frase, naturalmente se referia ao cuidado que devemos ter com o conteúdo das informações recebidas do Mundo Maior, mas não podemos perder de vista que os encarnados também somos Espíritos e, consequentemente, devemos filtrar no crivo da razão, à luz da Doutrina Espírita, tudo que existe circulando por aí para não nos equivocarmos, alegando ignorância, quando, na verdade, simplesmente fomos invigilantes e negligentes e ignorantes.

Nossa fidelidade a Jesus e a Kardec não pode sofrer abalos nessa altura dos acontecimentos e nesta hora planetária crucial para nossa alforria espiritual!  Tenhamos tento!   ■

 



[1] - KARDEC, Allan. O Evangelho Seg. o Espiritismo. 129.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, introdução, tomo II.

[2] - Mt., 9:16 e 17.

[3] - Jo., 4:1.

PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS PARA FEVEREIRO 2013 (CLIQUE PARA AMPLIAR)